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Em turnê pela Europa, Pablo Guerreiro celebra sucesso dos workshops

Coreógrafo e diretor artístico dos Acadêmicos do Cubango está percorrendo 11 cidades dando aulas de samba no pé e propagando a cultura brasileira através da dança  

 

Colhendo os frutos do sucesso da turnê europeia que iniciou na primeira semana de outubro, o coreógrafo e professor de dança Pablo Guerreiro vem semeando as raízes do samba na série de workshops que está realizando no Velho Continente. Com passagens programadas por 11 cidades, Pablo tem cumprido agenda intensa que contempla, além das aulas de samba no pé, uma verdadeira incursão à cultura brasileira e às matrizes ancestrais.  

“É muito gratificante ter a oportunidade de poder compartilhar um pouco da nossa cultura com pessoas que amam o samba e o carnaval. Além de propagar a arte, ensinar o samba, também estamos valorizando a herança que veio da nossa ancestralidade, perpetuando sua riqueza”, diz Pablo, que fica até novembro na Europa.  

Recentemente, o diretor artístico da Cubango reuniu dezenas de alunos na Université Lyon 2, em Portes des Alpes, para uma imersão com muito samba no pé. A programação faz parte do trabalho que o profissional desenvolve em torno do “letramento corporal”, isto é, do entendimento do aluno com o próprio corpo e movimentos, garantindo o melhor desempenho na arte da dança. 

Filho e neto de sambistas, o gaúcho inspirou-se em Michael Jackson, mergulhou no universo da dança afro, foi lapidado por Jaime Arôxa e Mestre Dionísio, até tornar-se um dos profissionais mais requisitados no meio. Todos esses anos de estudo o credenciaram como um dos profissionais mais requisitados do meio.  

“Sempre fui um apaixonado por dança e tinha a facilidade de estar em uma família onde a cultura pulsava forte. Tive a oportunidade de aprender com os melhores profissionais, desde Porto Alegre, onde pude iniciar a minha trajetória vendo passistas como Café, Girozinho, Gasparzinho e Gudi. No afro, Iara Deodoro, do Afro-Sul/Odomode foi de grande importância para que eu hoje inserisse estes movimentos nas minhas aulas”, diz o Fred Astaire do samba, apelido que recebeu por conta da leveza com que dança. 

Em seu retorno ao Brasil, Pablo quer intensificar os projetos que desenhou para execução na verde e branca de Niterói.  

 

** Este texto não necessariamente reflete, a opinião do Planeta Samba

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