Série Ouro RJ
Simone Manigo segue desfilando pelos Acadêmicos de Vigário Geral

Norte-americana apaixonada pelo carnaval, a promotora de justiça virá à frente da escola pelo segundo ano consecutivo
Uma história de amor e identificação com a comunidade de Vigário Geral vai se consolidando cada vez mais, tendo como personagem a norte-americana Simone Manigo. Desde 2020 desfilando na escola onde estreou como musa, a promotora de justiça herdou de seus ancestrais caribenhos, o amor pela dança e pelo carnaval, dentro de uma trajetória que iniciou quando, ainda muito jovem, dançou o “Soca” ritmo caribenho muito popular em Antígua e Barbuda durante o Carnaval. Para o Carnaval Carioca, ela traz à tona toda essa herança através do samba.
Com passagens pela Mocidade Independente de Padre Miguel, onde atuou como passista nos anos de 2019 e 2020, Simone chegou à Vigário Geral por intermédio da professora de samba e amiga Egili Oliveira, rainha de bateria da escola e internacionalmente conhecida pelo trabalho que realiza formando passistas internacionais. “ Simone é dedicada, extremamente profissional e ama o samba, tanto que não deixa nada a desejar quando a bateria começa a tocar. Sou muito feliz de tê-la indicado e que ela esteja fortalecendo esse laço com a nossa comunidade de Vigário”, diz a rainha de bateria da tricolor.
A dedicação aliada aos conselhos de Egili, levaram Simone a conquistar o título de “rainha da escola”, posto que mantém para 2023, desfilando à frente do abre-alas da agremiação.
“É impressionante o que senti desde o primeiro momento que cheguei à Vigário para o ensaio. Uma energia sem igual, com pessoas que me acolheram e não se importaram se eu vinha da comunidade ou não, me senti parte desta família e isto foi determinante para que eu quisesse continuar fazendo parte dela. Vigário é uma escola carregada de ancestralidade, e isto é muito importante para uma pessoa como eu”, diz Simone.
Advogada de formação, Simone também dá aulas de dança e pratica corrida de rua, sua outra paixão, atividades que fazem com que mantenha a forma e o condicionamento para enfrentar a Sapucaí e a maratona de ensaios quando chega ao Brasil.
Promovendo o samba e a cultura brasileira, ela procura levar o que vem aprendendo a cada ano no Brasil, a regiões mais pobres de Nova Iorque, metrópole que tem em áreas como o Bronx, uma comunidade massiva de negros.
“Sigo as aulas de samba online com Egili e a agradeço muito por ter me apresentado Vigário Geral, uma comunidade que tem um histórico de dor transformado pela arte. Mais do que uma simples paixão pelo carnaval, Vigário traz uma identificação com as ações que eu realizo nos Estados Unidos ligadas à violência doméstica, feminicídio entre outras circunstâncias. Ela é a rainha de bateria da comunidade, do povo, cheia de carinho e generosidade e eu, apesar de não ser brasileira, quero seguir os passos dela, criando laços cada vez mais fortes”, comenta.
Para o próximo ano, a escola da zona norte carioca apresentará o enredo “A Fantástica Fábrica da Alegria”, o qual será desenvolvido pelos carnavalescos Alexandre Costa, Lino Sales e Marcus do Val. A pesquisa está sendo feita por Marcus Vinicius Sant’anna

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