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Carnaval

Deu junção! Imperatriz aposta em união de sambas para cantar Ney Matogrosso em 2026

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Fotos: Nelson Malfacini/Divulgação Imperatriz

Foi mais do que uma final de samba-enredo. A noite de sexta-feira (19), na quadra da Imperatriz Leopoldinense, em Ramos, foi uma celebração à cultura, à memória e ao futuro. Sob a expectativa de um público que lotou a casa, a escola decidiu: em 2026, Ney Matogrosso será cantado na Marquês de Sapucaí com um samba fruto da junção das parcerias 05 e 13.

Foto Ronaldo Reis

Ney, o homenageado, estava lá como presença e como símbolo. A cada gesto, o artista arrancava aplausos, lembrando que sua trajetória camaleônica é feita de rupturas e encantos. O carnavalesco Leandro Vieira traduz essa essência no enredo que já nasceu celebrado.

A festa foi marcada por emoção. A bateria Swing da Leopoldina, de Mestre Lolo, pulsou como coração coletivo; Pitty de Menezes emprestou voz ao que parecia um grito de resistência; e os segmentos da escola mostraram que a Imperatriz sabe contar sua própria história com grandeza.

Mas foi às 5h13 da madrugada que veio o anúncio: assim como em 2024, a junção venceu. O samba que ecoará na avenida carrega as assinaturas de Hélio Porto, Aldir Senna, Orlando Ambrósio, Miguel Dibo, Marcelo Vianna e Wilson Mineiro (Samba 05) junto com Gabriel Coelho, Alexandre Moreira, Guilherme Macedo, Chicão, Antônio Crescente e Bernardo Nobre (Samba 13).

“Foi uma noite mágica. Ney merece um samba leve, verdadeiro, que será cantado a plenos pulmões”, resumiu a presidente Catia Drumond, emocionada. Já o vice-presidente, João Drumond, reforçou: “Nossos desfiles provam a força da Imperatriz. Em 2026, não será diferente.”

Em 2026, a escola será a segunda a desfilar no domingo de Carnaval. Ney Matogrosso, com sua arte indomável, ganhará na Sapucaí uma tradução que só o samba sabe dar: coletiva, intensa e inesquecível.

** Este texto e de extrema responsabilidade do colunista

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