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Diversão

O Rio é um imenso terreiro: o samba assume o protagonismo na maior virada do mundo

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Dos clássicos do Fundo de Quintal às estreias de peso em Copacabana, a chegada de 2026 será marcada pelo batuque; prefeitura prepara 13 palcos com o DNA da nossa gente.

O Rio de Janeiro se prepara para o que sabe fazer de melhor: celebrar a vida com o pé no chão e o samba no peito. A contagem regressiva para 2026 já começou e, desta vez, a estrutura montada pela Riotur nas areias de Copacabana e por todo o subúrbio deixa claro que a prioridade é a nossa identidade. Com uma movimentação bilionária e 13 palcos espalhados pela cidade, o Réveillon 2026 será, acima de tudo, uma exaltação ao povo do samba.

No Palco Rio, em frente ao Copacabana Palace, a realeza se encontra. Imagine a emoção de ver a Dama do Samba, Alcione, dividindo a cena com Belo, em um encontro que promete levar a multidão às lágrimas antes mesmo da queima de fogos. E para quem vive o samba como religião, o Palco Amstel Samba (na altura da Rua República do Peru) será o destino obrigatório: Diogo Nogueira, Mart’nália e Roberta Sá formam a linha de frente de uma noite que ainda terá a estreia histórica do Bloco da Preta, agora sob a voz de Feyjão.

O subúrbio em festa: do Cacique de Ramos ao Parque Madureira

Se em Copacabana o samba brilha, no subúrbio ele reina absoluto. A festa não esquece suas origens e leva para cada canto da cidade as nossas maiores agremiações. O Parque Madureira, solo sagrado, recebe a Família Diniz e a Velha Guarda da Portela, enquanto o Piscinão de Ramos ferve com o Balacobaco e a Vila Isabel.

Pela cidade, as escolas de samba dão o tom da virada:

  • Penha: Dudu Nobre e Salgueiro fazem o couro comer.

  • Flamengo: Moacyr Luz e o Samba do Trabalhador trazem a boemia para a beira da praia.

  • Ilha do Governador: Arlindinho e Viradouro garantem o axé para o novo ano.

  • Bangu e Realengo: Onde a Mocidade e a Mangueira prometem não deixar ninguém parado.

Tecnologia a serviço da emoção

A tradição não briga com a modernidade. Enquanto 1.200 drones desenham o futuro no céu, a organização garante que a experiência acústica seja perfeita para quem quer ouvir cada batida do surdo, graças às novas torres de som espalhadas pela orla. Bernardo Fellows, presidente da Riotur, destaca que a festa foi pensada para respeitar a diversidade e a energia que só o carioca tem.

Com 19 balsas iluminando o horizonte e a promessa de 50 mil empregos gerados para a nossa comunidade, o Réveillon 2026 reafirma: o Rio de Janeiro é a capital mundial da alegria porque entende que o samba é a nossa maior riqueza. Prepare o branco, separe o patuá e venha pra rua, porque o show não pode parar!

** Este texto e de extrema responsabilidade do colunista

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