Carnaval
Cidade do Samba abre as portas para celebração do Dia Nacional do Samba
A celebração do Dia Nacional do Samba, mais do que uma homenagem, será um encontro de corações e histórias que pulsaram nas avenidas do Carnaval. Nos dias 29 e 30 de novembro e 1º de dezembro, a Cidade do Samba na Gamboa abre seus portões gratuitamente para todos os que desejam reviver a emoção do Carnaval carioca, bastando levar 1 kg de alimento não perecível. Mais do que entrada, essa doação é um convite para que a festa tenha também um impacto social.
Ao longo dos três dias, os desfiles das grandes agremiações transformarão o espaço em um palco vivo, vibrante, onde se sentirá a batida do samba ecoando a força de cada escola e sua comunidade. No primeiro dia, quem abre as festividades é o Cacique de Ramos, símbolo do samba e da resistência cultural, que traz suas raízes para abençoar as apresentações de Unidos de Padre Miguel, Imperatriz Leopoldinense, Viradouro e Mangueira. O encerramento fica por conta do cantor Belo, adicionando à noite seu tom romântico e apaixonado.
O sábado, dia 30, reúne Unidos da Tijuca, Beija-Flor, Salgueiro e Vila Isabel, em uma noite com abertura do grupo Terreiro de Crioulo, celebrando a ancestralidade e o peso das tradições afro-brasileiras, e encerramento pelo Samba da Volta, que traz a leveza e a celebração de encontros através do samba. No domingo, último dia, a Mocidade Independente, Paraíso do Tuiuti, Grande Rio e Portela tomam a avenida da Cidade do Samba, fechando o evento com a energia e o talento de Jorge Aragão, que levará seu repertório icônico para coroar o encerramento.
O evento é uma oportunidade não só de reviver o Carnaval, mas de reafirmar a relevância das escolas de samba como patrimônio imaterial do Rio e do Brasil. Para os sambistas, desfilantes e apaixonados pelo ritmo, é um momento de reencontro, em que se compartilha o espaço e o suor daqueles que, ano após ano, dedicam sua paixão e trabalho a fazer o samba florescer.
“A Cidade do Samba se torna uma extensão do nosso Carnaval, uma chance de estarmos juntos com a comunidade do samba fora do Sambódromo. Aqui, é quase como um abraço coletivo,” comenta um dos organizadores do evento. Mais do que desfiles, o espaço se tornará um lar temporário, onde os tambores e o batuque contarão as histórias de luta e resistência, celebrando uma das maiores expressões culturais do país.
Além do espetáculo, o evento espera que a solidariedade também esteja presente nas doações, ajudando aqueles em situação de vulnerabilidade. É um lembrete de que o samba e a solidariedade andam juntos, construindo pontes entre os milhares de brasileiros que se identificam e se emocionam com o ritmo e a história de cada agremiação.
Então, em 29 e 30 de novembro e 1º de dezembro, prepare-se para ver de perto o pulsar da Cidade do Samba. Não será apenas uma festa, mas uma reafirmação de identidade, de resistência e, claro, de samba.
** Este texto não necessariamente reflete, a opinião do Planeta Samba
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