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Recém-operada, Juliana Souza, rainha de bateria da Ilha brilha em noite de escolha de samba

Na última sexta-feira , a escola de samba União da Ilha do Governador, que tem como enredo “O Encontro das Águas no Templo de Momo”, idealizado pela carnavalesco Cahê Rodrigues, escolheu o samba que levará para Sapucaí em 2023. O campeão é uma parceria dos compositores Noca da Portela, Almir da Ilha, Diogo Nogueira, Ciraninho, Queiroga, Claudio Gaspar, Nilton Carvalho, Valter, Emerson Xumbrega e DG.

Antes da grande final, todos os segmentos se apresentaram na quadra da Agremiação e mais uma vez Juliana Souza, rainha de bateria que brilhará pelo segundo ano consecutivo à frente da Batetilha, roubou a cena. Mesmo recém-operada Ju, como é carinhosamente chamada pelos Insulanos sambou do início ao fim de sua apresentação contrariando as ordens médicas:

“Passei por uma cirurgia mamária de emergência há um mês, mas, hoje é um dia muito importante para nossa Escola, eu não poderia faltar, tomei o máximo de cuidado que eu poderia. Mas ouvir a Baterilha do Mestre Marcelo Santos e ficar parada é quase que impossível, né?

Definimos o nosso hino de 2023 e agora vamos trabalhar ainda mais para conquistar o tão sonhando título.”, revelou a majestade.

Com um vestido curto nas cores da Escola, cravejado de pedras e franjas de strass, confeccionado pelo ateliê Flávio Nogueira, a beldade surgiu deslumbrante e mostrou que está pronta para Carnaval:

“Para os componentes e dirigentes o Carnaval é o ano inteiro. Eu me envolvo intensamente. Gosto de cuidar de cada detalhe para estar aqui com a minha comunidade. Eu vivo isto aqui de verdade, sou nascida e criada dentro desta Escola, a União da Ilha é extensão da minha casa. Não sei mensurar o tamanho do meu amor por esta Agremiação, mas tento de todas as formas honrar o posto de rainha de bateria que me deram, bem como agradecer a comunidade que sempre acreditou em mim e me enche de amor e carinho.”, disse Juliana que faz parte do grupo de rainhas de bateria da comunidade.

Fotos/ Divulgação: Adriano Reis/ PalmerAssessoria de Comunicação

** Este texto não necessariamente reflete, a opinião do Planeta Samba