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Rita Benneditto e Paraíso do Tuiuti são atrações da próxima edição da Festa do Samba

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No dia 18 de julho, uma sexta-feira com cara de feriado pra quem ama samba, o Terraço da Cidade do Samba, no Santo Cristo, vai ser palco de mais uma edição da Festa do Samba. A partir das 18h, o público vai curtir uma noite de muita música boa com Nego Álvaro, Rita Benneditto e a participação especial da escola Paraíso do Tuiuti.

Com uma vista de tirar o fôlego — 360° pro Rio, com direito a pôr do sol —, o evento chega com uma novidade importante: pessoas trans terão entrada gratuita, reforçando o compromisso com inclusão e respeito.

Criada por Nego Álvaro e Fábio França, a Festa do Samba é um encontro de gerações. Tem raiz, tradição, mas também abre espaço pro novo, pro fresco, pra quem tá chegando com voz e talento. A ideia é justamente essa: fazer do samba uma ponte entre passado e presente, mantendo vivo o ritmo que é a cara do Brasil.

Uma das atrações da noite é a cantora Rita Benneditto, conhecida pelo projeto Tecnomacumba, que mistura música eletrônica com religiosidade afro-brasileira e traz pra cena sons que vêm direto dos terreiros — como o candomblé, umbanda e tambor de mina.

Segundo Fábio França, preparar uma noite como essa leva tempo e dedicação:

É um trabalho que envolve paixão e precisão. Cada detalhe é pensado — do repertório à escolha do local. O Terraço da Cidade do Samba tem uma vista única, é quase um personagem da festa.”

Nego Álvaro também destaca a importância de unir artistas experientes com a galera nova do samba:

Temos ídolos incríveis que ainda estão aí, firmes e fortes, ensinando e encantando. Mas também é hora de preparar o terreno pra quem tá chegando, porque o samba não pode parar.

Essa mistura de histórias, sons e gerações é o que dá o tom da noite. De um lado, o respeito à ancestralidade do samba; de outro, a força da renovação. E o público sente isso no corpo, na alma, no coro afinado que canta junto e faz a energia tomar conta do ambiente.

Álvaro ainda lembra que, mesmo com todas as dificuldades que o samba já enfrentou, ele nunca deixou de existir:

O samba resistiu e agora tá se espalhando cada vez mais. É o poder da música que cura, une e renova. Quando mais gente canta, mais a mágica acontece.

** Este texto e de extrema responsabilidade do colunista

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